Fuja da desinformação: especialista pede atenção para não compartilhar fake news sobre enchentes no RS

Fuja da desinformação: especialista pede atenção para não compartilhar fake news sobre enchentes no RS

Foto: Pixabay/ reprodução

A hora e o local de um serviço, o prazo de entrega, a verba de um projeto, os responsáveis por um ato, as imagens, vídeos e até o posicionamento frente a alguma proposta. Estes e tantos outros casos podem ser afetados pela desinformação. Um desafio constante, que se agrava em circunstâncias emergências, como é o caso do episódio de fortes chuvas que deixou o Rio Grande do sul em estado da Calamidade Pública.


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Nessa circunstância, uma série de desinformações que estavam circulando nas redes sociais tiveram que ser apuradas e esclarecidas, como: 

Nessa catástrofe climática no Rio Grande do Sul, a desinformação, muitas vezes, pode levar as pessoas a prejudicarem a própria vida, é o que alerta a especialista no tema, professora do Departamento de Comunicação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Luciana Carvalho. Ela esclarece pontos importantes nessa discussão.


Dicas básicas

  • Observe se os conteúdos recebidos nas redes sociais, em grupo de whatsapp, aplicativo de mensagens, card de instagram. Veja se nas publicações têm as fontes dessa informação
  • Se o conteúdo tiver um apelo muito emocional, com frases como ‘compartilhe agora’, desconfie. Muitos desses conteúdos são feitos para disseminação rápida
  •  O conteúdo deu sinais de desinformação? Calma, respira e procure na ferramenta do Google se essa informação saiu em outro lugar
  • Veja quantos veículos publicaram sobre o material. Olhe os sites que essa informação saiu e se há divergências de abordagem
  • Se não está em nenhum canal de mídia, desconfie. Na dúvida, não compartilhe
  • Agências de checagem existem, principalmente, para estes momentos. A Lupa e Aos Fatos, são bem conhecidas, usem
  • Preste atenção no contexto, na data, na imagem. Veja se é possível saber de onde vem o conteúdo. Quem foi a pessoa que gravou ou se for uma das esferas do governo, procure no site oficial
  • Sempre, se tiver dúvida, não repasse os conteúdos
  • Busque a informação em rádios, jornais, portais, emissoras da sua cidade que você confia. Peçam também que estes veículos verifiquem essas informações  


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Impacto

As consequências são muitas. Tem gente que ganha dinheiro com isso, para além de um ganho eleitoral, diz Luciana. Além dessa prática no período de eleições, a pandemia da Covid-19, foi outro cenário em que foi detectado esse comportamento em abundância.


— Tem gente que morre por conta da desinformação. Se a pessoa não vai se vacinar porque acredita em teorias conspiratórias de que a vacina é prejudicial, ela coloca a sua vida e é de outras pessoas sem risco. No caso da pandemia e do movimento anti-vacina, por exemplo – alerta a especialista.​


Diferenças 

A especialista ainda frisa algumas características de termos bem comuns: 

  • Desinformação – Fenômeno amplo e mais usado. Nem sempre é um conteúdo totalmente falso, muitas vezes, traz alguma verdade, mas é tirada de contexto, o que confunde ainda mais. Ao invés de ajudar as pessoas na tomada de decisão, essas mensagens desinformam. Por vezes, causa pânico, confusão, ataca um grupo, instituição ou pessoa
  • Fake News – Em resumo, notícias falsas

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